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    Como ERPs podem criar novas fontes de receita com serviços financeiros no varejo?

    05 de setembro de 2019
    Por Redação
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    A inclusão de serviços financeiros no varejo pode ser uma maneira de atender de forma mais completa e precisa os clientes, solucionando pontualmente as suas dores e de, ao mesmo tempo, gerar uma nova fonte de receita para o negócio.

    Isso se torna possível porque a tecnologia trouxe para os ambientes empresariais mais praticidade, eficiência e, consequentemente, novas oportunidades. 

    Grande parte das companhias dependem de ferramentas que ajudem a gerenciar as operações do dia a dia.

    Sejam CRMs, Gestão de Capital Humano ou ERPs — Enterprise Resource Planning, que, em português, significa Planejamento de Recursos Empresariais —, é bem importante destacar que a automação é um braço fundamental para que a empresa se mantenha firme e atuante no mercado atual.

    Mais que isso, tais ferramentas são a base para que os negócios permaneçam competitivos frente a tantas inovações que surgem todos os dias, ajudando a impulsioná-los e gerando, com isso, oportunidades de integrações que estão cada vez mais atuais.

    Até pouco tempo atrás, os pagamentos entravam como uma “inovação no setor”, ou seja,  uma opção às ofertas de gestão empresarial.

    Porém, hoje, a inclusão de serviços financeiros no varejo já pode ser vista como uma necessidade, o que afeta claramente o modelo de negócio de um ERP, seja no seu modelo de receita ou de estrutura.

    Por isso, a transformação do modelo de negócio ERP em verdadeiras empresas de pagamento, por meio da oferta de produtos e serviços financeiros próprios, tem se tornado uma tendência que tem tudo para trazer diversos benefícios para a companhia.

    Neste post, você poderá conferir como incorporar serviços financeiros no varejo, quais são os principais desafios que precisam ser enfrentados e qual o caminho para alcançar esse objetivo.

    O que é ERP?

    Antes de falarmos sobre como incorporar serviços financeiros no varejo, mais pontualmente no segmento de ERP, é interessante explicarmos o que significa e abrange esse modelo de negócio.

    Um sistema ERP é um software empresarial que reúne, em um mesmo ambiente, todos os setores e tarefas de uma empresa, e que pode ser implementado em empreendimentos de todos os portes e segmentos de mercado.

    Muitas organizações desenvolvem esses programas e prestam o serviço de oferecê-los a outras companhias. Eles contam com uma interface em que os funcionários realizam as suas atividades cotidianas de maneira unificada.

    Os ERPs vão muito além de sistemas convencionais, pois são compostos por diversos recursos que consomem informações de diferentes bases de dados e permitem que elas transitem entre diversos setores de uma empresa.

    Conceitualmente, é uma forma de informatizar um negócio, indo além do uso de computadores, mas integrando-os de modo eficiente para trabalharem em conjunto.

    História do mercado de ERP

    Quando pensamos em história, é fundamental buscarmos entender quais são as dores e necessidades do mercado em um determinado período. E no mercado de ERP e Automação Comercial isso não é diferente. 

    Para entender um modelo de negócio é preciso, antes, compreender o seu contexto e como foi a sua trajetória.

    como abrir uma fintech

     

    O mercado ERP surgiu a partir da necessidade de se ter uma gestão mais eficiente da atividade empresarial

    Com o passar dos anos, mais funções foram adicionadas às primeiras versões dos softwares ERP que, aos poucos, também ficaram mais acessíveis a negócios menores.

    Para facilitar a sua implantação, a partir do ano de 1980 as redes de computadores ligadas a servidores centrais começaram a expandir de forma acelerada, viabilizando o que conhecemos hoje como sistema de gestão empresarial ERP.

    Embora especialistas não saibam exatamente quando esses sistemas foram denominados como ERP, ainda nos anos 1980 foi acrescida a função de gerenciamento. Dessa forma, entram em cena funcionalidades associadas às áreas financeiras, recursos humanos, compras, entre outras.

    Nos anos 1990, a nomenclatura atual ganhou força, em parte pela facilidade com que as empresas e pessoas começaram a adquirir os microcomputadores. 

    No contexto empresarial, o fato de esses sistemas estarem ligados a servidores centrais permitiu uma difusão desse modelo, impulsionando o business dos sistemas de gerenciamento.

    Nesse momento, os ERPs já eram bastante semelhantes aos que existem hoje em dia, e muitas empresas que os desenvolviam eram do exterior. 

    Atualmente, organizações nacionais já desenvolvem esses softwares e os dispõem de forma segmentada para diversos tipos de necessidade de negócio.

    O boom das fintechs

    Nos últimos anos, um nicho de mercado vem se multiplicando. As fintechs surgiram como consequência de inúmeras características de consumo, jornada de compra e mudanças regulatórias. 

    Quando falamos de representatividade, o Brasil é o país da América do Sul com o maior número de empresas desse tipo, de acordo com um levantamento do Finnovista, e as fintechs atuais movimentam mais de R$ 400 milhões por ano.

    Mas, afinal, quais são as vantagens desse tipo de negócio?

    São diversos os motivos que levaram a esse boom, e uma das razões resulta da necessidade do consumidor por serviços mais acessíveis, convenientes e menos burocráticos. 

    Grande parte das novas empresas atuam construindo serviços que podem ser consumidos a partir de um dispositivo com acesso à internet, o que permite que tudo seja resolvido de forma prática, rápida e até mesmo mais barata.

    A concentração bancária foi outro fator que acabou contribuindo para que novas alternativas começassem a surgir para atender às novas demandas dos clientes.

    Sendo assim, umas das principais tendências que enxergamos é a descentralização dos serviços financeiros, tradicionalmente concentrada nos cinco grandes bancos brasileiros.

    Nesse mesmo caminho, a digitalização e popularização dos smartphones foi um dos pontos cruciais deste aumento. 

    O Brasil já conta com uma média de 2,1 dispositivos digitais por habitante, segundo estudo do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGVcia), divulgado no site do Estadão.

    De acordo com o levantamento, são 242 milhões de smartphones, 53% do total dos 440 milhões de dispositivos levantados na pesquisa.

    Com isso, a distância entre empresas e clientes tem se tornado cada vez menor, a ponto de um aplicativo ser o suficiente para manter uma relação com o consumidor sem a necessidade de um negócio físico.

    Por que a junção das ERPs com as fintechs faz sentido para a oferta de serviços financeiros no varejo?

    Quando falamos sobre fintechs, sua similaridade com ERPs se torna clara: ambos os modelos de negócio têm o poder de aumentar a eficiência a partir da automatização de processos manuais.

    Com isso, as soluções oferecidas pelas duas frentes trazem promovem o crescimento, a visibilidade e o controle.

    Tais aspectos são fundamentais para que as tomadas de decisões sejam feitas de maneira clara e, sobretudo, assertiva. 

    Somado a isso, não há como negar que o caminho para se escalar o negócio se torna cada vez mais sólido e natural para um ERP que se transforma, também, uma empresa de pagamentos.

    A inovação no varejo mais esperada

    Uma vez que os ERPs foram criados para sanar os desafios de se gerir um negócio, não há caminho mais esperado que a promoção da criação de serviços financeiros no varejo, de modo que a presença da tecnologia voltada para questões financeiras seja mais uma forma de resolver os problemas dos seus clientes.

    Os ERPs estão cada vez mais populares graças às integrações simplificadas e valiosas, que, junto às facilidades de uma fintech, têm o poder de ser uma grande aliada dos clientes. 

    Elas agregam alto valor para seu serviço, uma vez que podem oferecer diferenciais para os negócios, já que se tem um sistema gerindo o negócio e ofertando produtos financeiros de forma totalmente integrada.

    Dessa maneira, as companhias de ERP encontram na sua transformação em empresas de pagamento uma forma de não só conquistar mais consumidores com um produto mais robusto, como também de obter mais uma fonte de renda com cada transação realizada pelos seus clientes.

    Quais são os desafios de oferecer serviços financeiros no varejo?

    Para quem pensa em oferecer serviços financeiros no varejo, é necessário dizer que, uma vez nesse segmento, o ERP terá que passar a se preocupar com as questões regulatórias do sistema financeiro brasileiro, não só para manter a credibilidade no mercado, como também para garantir a transparência e atender aos requisitos necessários para funcionar.

    Tal fato não é motivo real para desistências, mas, sim, para servir de alerta para que os ERPs busquem parceiros que os auxiliem a lidar com esses pontos e, com isso,  entregar um serviço à altura, promovendo integrações simples e rápidas, que estejam sempre a par das regulações.

    O que é preciso para se tornar uma empresa de serviços financeiros no varejo?

    Se depois de todas essas informações, você viu a importância de adicionar às suas soluções serviços financeiros, separamos três dicas fundamentais que certamente serão úteis nesse processo:

    • primeiramente, faça um mapeamento das informações geradas pelo seu sistema, como o seu público o utiliza, seu modelo de negócio e todas as informações necessárias para entender como encaixar no seu contexto;
    • após esta etapa, será necessário entender quais são as dores dos seus usuários e como ele consome serviços financeiros no negócio que têm;
    • feito isso, busque um parceiro para implementar soluções financeiras à sua oferta de serviços, considerando o uso de uma plataforma de Banking as a Service.

     

    Conhecendo o conceito Banking as a Service

    O conceito Banking as a Service é o que possibilitará a inclusão de serviços financeiros à sua companhia, sem que seja preciso se preocupar com questões regulatórias.

    O BaaS, como também pode ser chamado, consiste em uma tecnologia que permite que qualquer empresa, de qualquer segmento, possa oferecer aos seus parceiros de negócios (mercado B2B) e clientes finais produtos financeiros próprios, levando a sua marca.

    De modo geral, o Banking as a Service é oferecido por fintechs, que cuidam de toda a parte regulatória, encontrando sistemas completos que reduzem custos com desenvolvimento dos produtos e serviços financeiros e tempo de implementação.

    Com o BaaS empresas ERPs, e de variados setores, passam a oferecer serviços financeiros no varejo que incluem:

    • conta digital;
    • cartão de débito, crédito e/ou pré-pago;
    • e outros meios de pagamento, como o Pix.

     

    Motivos para oferecer diferentes meios de pagamento, especialmente o Pix

    Quanto mais amplo o leque de meios de pagamento oferecidos, maiores as chances de atender as necessidades dos consumidores

    No caso de uma ERP, a inclusão de diferentes métodos pode facilitar a rotina financeira da empresa em diferentes aspectos, como o recebimento de valores em menos tempo, o que contribui para aprimorar o seu fluxo de caixa.

    O Pix é um meio de pagamento que contribui para isso — no caso do Pix da Zoop, os valores são liberados no formato D+1, ou seja, um dia após o recebimento.

    Para se ter uma ideia da atual abrangência do Pix, o Relatório de Tendências 2022 — o consumidor no centro dos pagamentos, da Zoop, apontou que o sistema de pagamento instantâneo já acumula 117,7 milhões de usuários, o consolidando como uma solução de pagamento, além de um meio de transferência de valores entre pessoas.

    Confira como funciona o Pix da Zoop!

    Quais são as vantagens de oferecer serviços financeiros no varejo?

    Agora que você sabe como oferecer serviços financeiros para o varejo, vamos conhecer as principais vantagens de se fazer isso.

    Quem busca ter sucesso e êxito no mundo corporativo sabe que a peça fundamental para isso é a inovação. 

    A tecnologia é o motor da revolução e nos setores de automação comercial e ERPs não é diferente. Métodos e ferramentas são criados a todo o momento com a finalidade de otimizar os processos.

    Quando falamos em oferecer serviços financeiros no varejo, compreende-se todas as práticas e ferramentas necessárias para entregar um produto e/ou serviço completo para o usuário final.

    Podemos citar de exemplo a realização da convergência entre os meios de pagamentos e a gestão de caixa em uma só solução, em um sistema no qual o lojista ou prestador de serviço consegue visualizar sua agenda de recebimentos e comandar antecipações de acordo com a necessidade de caixa apontada no ERP.

    No Brasil, vemos muitos estabelecimentos comerciais em que o comprador paga em maquininhas que não estão integradas à frente de caixa — e isso só existe no Brasil, você não vê maquininhas de outras marcas em caixas nos Estados Unidos, por exemplo. 

    Quando há a figura do caixa fixo, um pinpad para aceitar pagamento com cartões integrados ao sistema de automação ou ERP faz muito mais sentido. 

    Os varejistas negociam tecnologia de gestão e ponto de venda com as empresas de ERP e automação e as taxas dos cartões com os adquirentes. Somado a isso, toda a automação que atende aos grandes clientes está conectada a um TEF que possui conexão com os adquirentes. 

    Todo esse processo tem custos altos. Geralmente, os clientes negociam com pelo menos três empresas e o modelo de integração não é transparente.

    No entanto, quando ERPs se transformam em empresas de pagamento, tudo se transforma em um só sistema

    Quando os dados convergem e se comunicam, o processo fica integrado e todo o fluxo financeiro já está disponível na solução. Além, é claro, de os gestores conseguirem controlar o fluxo de caixa e seus resultados com maior facilidade e clareza.

    Case de um ERP com serviços financeiros

    Isso fica claro no case da Sami Sistemas — Sistema de Automação e Modernização Imobiliária, que está há 30 anos no mercado imobiliário, principalmente no Rio Grande do Sul. 

    A empresa é especialista no desenvolvimento de softwares para o mercado imobiliário e para a cadeia imobiliária como um todo, além de inovar com produtos de alta tecnologia para os segmentos de locação, condomínio e vendas que incorporam toda a gestão financeira.

    Atualmente, com o uso das tecnologias mais modernas disponíveis, a Sami Sistemas oferece uma plataforma que atende exatamente a uma demanda latente do mercado imobiliário. 

    Ela traz facilidade, agilidade e segurança no gerenciamento de condomínios e unidades de locação, com menos trabalho e mais dinheiro, incorrendo em custos menores e margens financeiras maiores para as companhias.

    Entenda a Sami antes e depois de se tornar uma empresa de pagamentos.

    Antes:

    como abrir uma fintech

    Depois:

    como abrir uma fintech

    Em resumo, podemos citar as seguintes vantagens:

    • automatização dos processos de pagamentos e transferências, em que todo o fluxo e split são feitos sem qualquer interferência humana;
    • não necessitar de homologação e testes bancários, promovendo mais agilidade no processo;
    • solução integrada de pagamentos e software, gerando total controle do fluxo de recebíveis;
    • total gerenciamento do ecossistema de pagamentos, já que o dinheiro não irá percorrer um caminho muito longo.

     

    Para mais detalhes sobre esse processo, confira o webinar abaixo!

     

     

    Como colocar os serviços financeiros no varejo em prática?

    A oferta de serviços financeiros para o varejo garante que líderes de diversos negócios utilizem análise de dados para ver os números sob uma nova perspectiva e achar soluções realmente inovadoras para seus negócios, capazes de transformar a realidade dos mesmos e também a forma de se vender e consumir tecnologia.

    Para concretizar esse objetivo, é importante contar com os parceiros certos, que forneçam as soluções necessárias para que sua empresa. A boa notícia é que nós podemos ajudar seu negócio nesse desafio.

    Além de combater chargebacks, a Zoop possibilita que marketplaces, ERPs, empreendedores e outros tipos de negócios passem a gerenciar o fluxo transacional de seus clientes, gerando novas receitas por meio de serviços como conta digital, splits de pagamento e antecipação de recebíveis.

    Com nossa plataforma de serviços financeiros White Label, que conta com tecnologias de captura para maquininhas, boletos e outros meios de pagamentos com sua própria marca, você elimina barreiras regulatórias, reduz custos de desenvolvimento e tempo de implementação para sua empresa crescer focada no que faz melhor. 

    Junte-se ao iFood, Sympla, Avec e outras grandes empresas que também geram valor com serviços financeiros. Converse agora com um especialista!

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