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    Gestão financeira pessoal: dicas para fazer o dinheiro sobrar

    25 de agosto de 2025
    Por Redação Zoop
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    Está sem tempo de ler agora? Que tal ouvir o artigo? Experimente no player abaixo!

    A gestão financeira pessoal envolve o conjunto de boas práticas e rotinas adotadas por uma pessoa, a fim de ajudá-la a manter um relacionamento saudável com o dinheiro. Ou seja, manter a conta no azul para conquistar sonhos, como comprar um carro ou um apartamento, estudar ou viajar.

    Tão importante quanto a gestão financeira de uma empresa, a gestão financeira pessoal contribui também para o planejamento e a execução de projetos, como obter a aposentadoria em menos tempo, abrir um negócio e formar uma reserva de emergência.

    Entretanto, por que fazer esse controle e acompanhamento é tão importante?

    Basicamente, lidar bem com a entrada e saída de valores da conta é uma das melhores maneiras de evitar dívidas, que podem comprometer sua vida e rotina em curto, médio e até longo prazo.

    Pode até parecer difícil se organizar financeiramente, mas saiba que é possível. Por isso, preparamos este texto para você aprender o que é gestão financeira pessoal e como fazer uma de modo simples e eficiente. Acompanhe!

    O que é gestão financeira pessoal?

    A gestão financeira pessoal é a adoção de práticas e estratégias que ajudam a manter o equilíbrio entre o que uma pessoa recebe e o que gasta.

    Nesse cenário, entram também questões, como gerenciamento de dívidas, quitação de compromissos financeiros e definição de projetos que requerem dinheiro, como juntar para a aposentadoria, abrir um negócio, viajar, estudar e comprar um carro, um imóvel ou um terreno.

    Portanto, a realização desse controle mais efetivo e pontual da sua movimentação bancária é também uma maneira de obter mais qualidade de vida e conquistar sonhos.

    Afinal, é necessário ter dinheiro não apenas para manter as despesas em dia, mas ainda para cuidar adequadamente da saúde física, mental e emocional.

    Além disso, ao lidar bem com os valores recebidos, tem-se a chance de fazer planos financeiros de curto, médio e longo prazo, que, quando realizados, geram sensação de bem-estar e conquista.

    Qual o objetivo da gestão financeira pessoal?

    Saber qual é o objetivo da gestão financeira pessoal é simples: garantir equilíbrio entre receitas e despesas e permitir que você mantenha sua vida financeira saudável, alcance metas e evite o endividamento excessivo. Trata-se de adotar uma postura consciente em relação ao uso do dinheiro e priorizar segurança e planejamento.

    Esse tema ganha ainda mais relevância diante do cenário atual de inadimplência no país.

    De acordo com o Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil, divulgado pela Serasa, em junho de 2025, o número de endividados atingiu 77,8 milhões de brasileiros, o que representa um aumento de 1,04% em relação a maio.

    Esse crescimento mostra como muitas pessoas ainda têm dificuldades em equilibrar gastos e receitas, o que reforça a importância da gestão financeira no dia a dia.

    Em resumo, o objetivo da gestão financeira pessoal é oferecer mais tranquilidade, autonomia e segurança, além de transformar o controle do dinheiro em uma ferramenta para alcançar estabilidade e realizar projetos de vida.

    Como funciona a gestão financeira pessoal?

    A gestão financeira parte do princípio de que é necessário utilizar ferramentas e recursos que possibilitem fazer o acompanhamento preciso das receitas e despesas. Ou seja, o ponto de partida nada mais é do que listar todos os valores que você recebe e os que gasta.

    Nessa relação, devem entrar todos os registros de movimentação financeira, por mais insignificantes que pareçam, como um lanche à noite em um drivethru.

    Isso porque muitas pessoas esquecem de contabilizar pequenos gastos do dia a dia. Assim, no fim do mês, essas despesas desconsideradas podem representar uma boa parcela do salário que poderia ser utilizado para outros fins, como o pagamento de dívidas ou investimentos.

    Tenha em mente que não é para evitar gastos extras (se seu orçamento permitir), mas sim contabilizá-los em seu registro financeiro.

    Ao realizar esse acompanhamento mais de perto, fica mais fácil identificar para onde seu dinheiro vai e providenciar os ajustes necessários, como mudar alguns hábitos.

    A partir desse controle rigoroso, você pode planejar e colocar em prática os projetos que dependem de recursos financeiros. Até porque terá a visão exata de quanto dinheiro pode dispor em cada um deles e o tempo necessário para realizá-los monetariamente.

    Como fazer a gestão financeira pessoal? 6 passos!

    Para fazer uma boa gestão financeira e atingir seus objetivos, você pode adotar práticas e estratégias, como:

    • escolha uma ferramenta de gestão financeira pessoal​;
    • crie um controle mensal e liste seus ganhos e gastos;
    • defina metas e objetivos financeiros;
    • encontre pontos em que pode economizar;
    • registre e avalie todas as movimentações financeiras;
    • reserve dinheiro para despesas anuais.

    Conheça mais detalhes sobre cada passo e aprenda como fazer a gestão financeira pessoal!

    1. Escolha uma ferramenta de gestão financeira pessoal​

    Existem diversos recursos e tecnologias que você pode usar como suporte para registrar as entradas e saídas de valores da sua conta bancária.

    O ideal é optar por uma planilha de gestão financeira pessoal, aplicativos ou softwares específicos. O ideal é que você escolha uma ferramenta fácil de manusear, acessível no dia a dia e que contemple tudo o que precisa ser anotado.

    Com a implementação do Open Finance, até mesmo o aplicativo do seu banco se torna um app de gestão financeira pessoal​. Isso porque você pode conectar todas as suas contas bancárias e investimentos e, assim, visualizar as categorias que mais consomem seu dinheiro.

    Aprenda mais: Ferramentas de gestão financeira: 5 que podem ajudar no seu dia a dia

    2. Crie um controle mensal e liste seus ganhos e gastos

    Agora que você decidiu como fará seu controle financeiro pessoal, o passo seguinte é anotar todas as suas receitas e despesas.

    Uma dica interessante é separar essas movimentações em grupos, por exemplo:

    • receitas: valores provenientes de salário, investimentos ou recebimento de aluguéis, pensões ou empréstimos;
    • despesas fixas: contas de consumo, como água, luz, telefone, internet, aluguel, seguro residencial e veicular, faculdade, escola, alimentação e gasolina para deslocamentos;
    • despesas variáveis: cuidados com a beleza, viagens de férias, refeições em restaurantes e gastos com lazer e cultura.

    Em paralelo, não deixe de criar campos para anotar e acompanhar empréstimos, dívidas e investimentos, caso tenha.

    Como normalmente nossas contas e receitas se repetem mensalmente, o mais interessante é fazer uma planilha de gestão financeira pessoal para esse gerenciamento.

    Dessa forma, você acompanha entradas e saídas de dinheiro e monitora se as contas batem conforme o planejado.

    3. Defina metas e objetivos financeiros

    Após iniciar o controle de receitas e despesas, é bem provável que você se depare com um dos dois cenários abaixo.

    O que você ganha é suficiente para arcar com os compromissos financeiros

    Na primeira condição, que seria a ideal, é interessante que você defina o que fará com as sobras financeiras, a fim de evitar que esse dinheiro seja gasto em vão. Pode até mesmo dividir conforme suas prioridades, como investir, juntar para viagem de férias e guardar para a aposentadoria.

    Portanto, definir metas e objetivos financeiros para as quantias que sobram ajuda a realizar o seu planejamento, bem como evita que você se desvie dos seus objetivos.

    Os gastos são superiores à sua receita mensal

    Entretanto, se perceber que a receita é insuficiente para arcar com suas contas, fazer ajustes em seus hábitos torna-se essencial.

    Porém, antes de falarmos sobre como organizar sua gestão financeira pessoal, apresentaremos algumas metodologias que podem ajudar você a equilibrar melhor o seu orçamento.

    Método 50-30-20
    • 50% do valor que você ganha deve ser destinado para gastos essenciais, como as despesas fixas;
    • 30% da renda deve ser direcionada para o pagamento de despesas variáveis, como as voltadas para lazer, entretenimento, consumo e beleza;
    • 20% do ganho mensal deve ser voltado para o pagamento de dívidas e, caso não tenha, para investimentos e metas financeiras.
    Método 50-10-10-10-10-10
    • 50% para necessidades básicas;
    • 10% para doações;
    • 10% para lazer;
    • 10% para educação financeira;
    • 10% para despesas longas;
    • 10% para investimentos.
    Método 70-20-10
    • 70% para despesas fixas e variáveis;
    • 20% para pagamento de dívidas;
    • 10% para investimentos.
    Método 60-20-10-10
    • 60% para despesas essenciais;
    • 10% para objetivos de longo prazo;
    • 10% para investimentos;
    • 20% para gastos livres.

    4. Encontre pontos em que pode economizar

    Se os seus gastos forem mais altos do que sua receita ou se deseja reduzir os custos para economizar ainda mais, é fundamental encontrar pontos de ajuste orçamentário.

    Por exemplo, verifique os valores pagos por serviços, como internet, streaming e celular, e identifique se é possível trocar por planos de custo mais baixo, sem comprometer a qualidade do que você consome.

    Para as despesas variáveis, a estratégia pode ser trocar alguns hábitos, como evitar pedir delivery ou comer em restaurantes e cozinhar mais em casa.

    5. Registre e avalie todas as movimentações financeiras

    Saiba que, para uma boa gestão financeira, não basta passar por essas etapas apenas uma vez. Esse controle trará bons resultados apenas se houver uma periodicidade na sua realização, assim como uma avaliação de cada mês e a comparação entre os períodos.

    Cabe a você definir de quanto em quanto tempo acha mais prático realizar os registros das suas receitas e despesas, que podem ser diários, semanais, quinzenais ou mensais, por exemplo.

    Inclusive, conforme o app de gestão financeira pessoal, você pode registrar todas as despesas fixas por um determinado período e fazer apenas os ajustes pontuais de atualização de valores, bem como de receita e despesas variáveis.

    Fazer a gestão dessa forma também facilita fazer previsões orçamentárias e identificar o tempo necessário para pagamento de dívidas e, assim, ter uma visão financeira mais ampla e precisa.

    6. Reserve dinheiro para despesas anuais

    Esse tipo de despesa, por não ser frequente, às vezes pode pegá-lo de surpresa! Provavelmente, você já se surpreendeu com uma anuidade de associação, matrícula de faculdade, renovação de certificação, imposto de renda ou de apólice de seguro de carro, não é verdade?

    Por isso, é fundamental não só registrar de forma organizada as despesas anuais, mas também se preparar para esses gastos.

    Logo, reserve o dinheiro necessário para honrar esses compromissos. O melhor desse tipo de despesa é que, como o pagamento é anual, você consegue juntar o dinheiro mês a mês até a data de cobrança e, quem sabe, pagar a fatura com desconto!

    Dicas práticas de gestão financeira individual

    Para fazer uma gestão financeira pessoal efetiva, além dos passos acima, existem mais medidas que você pode colocar em ação para obter bons retornos, como:

    • anote todos os gastos e entradas: registre cada valor, mesmo que não seja recorrente, para ter transparência sobre suas finanças;
    • defina planos e metas financeiras: estabeleça objetivos específicos para manter um bom controle do orçamento;
    • gaste menos do que ganha: evite dívidas e o uso descontrolado do cartão de crédito;
    • compre apenas o necessário: avalie a real necessidade antes de adquirir um produto ou serviço e pesquise preços;
    • invista em educação financeira: busque conhecimento para tomar decisões mais conscientes e conhecer novas estratégias;
    • economize sempre que puder: faça pequenos cortes nos gastos diários e acumule o que sobrar;
    • aprenda a investir: diversifique entre renda fixa e variável para aumentar seus ganhos;
    • monte uma reserva de emergência: garanta segurança financeira para imprevistos sem comprometer o orçamento.

    É interessante destacarmos também que a adoção de costumes simples, como fazer uma lista de compras antes de ir ao supermercado, pode parecer uma economia pequena em um primeiro momento, mas, ao longo de um ano, o dinheiro economizado pode ser significativo.

    O mesmo princípio é válido para outros hábitos, como trocar a academia por esportes em parques, andar ou pedalar em vez de pagar por transportes e substituir o delivery por refeições feitas em casa.

    Como escolher um app de gestão financeira pessoal?

    Se você curte a ideia de usar a tecnologia para organizar as finanças, escolher um bom app de gestão financeira pessoal faz toda a diferença para manter o controle de forma prática e acessível.

    O ideal é avaliar recursos, como categorização de gastos, geração de relatórios e gráficos visuais, alertas de vencimento e integração com contas bancárias e cartões. Esses pontos tornam a gestão mais completa e evitam esquecimentos que podem gerar dívidas.

    Se o objetivo é encontrar o melhor app de controle financeiro pessoal, vale considerar tanto usabilidade quanto segurança, já que os dados financeiros são sensíveis e exigem proteção. Além disso, os que oferecem sincronização em diferentes dispositivos e painéis de análise intuitivos ajudam a tomar decisões mais rápidas e assertivas.

    Outro fator importante é a relação custo-benefício. Para quem busca economia, há opções de software de gestão financeira pessoal gratuito, que já entregam boas ferramentas para iniciar o controle do orçamento. No entanto, se precisar de recursos avançados, versões pagas podem ser um investimento que compensa no médio prazo.

    Em resumo, o melhor aplicativo é aquele que se adapta ao seu perfil, oferece funcionalidades úteis e contribui para um controle financeiro constante e eficaz.

    Qual a importância do planejamento na gestão financeira pessoal​?

    A importância do planejamento na gestão financeira pessoal está em transformar boas intenções em resultados concretos. Mais do que apenas registrar entradas e saídas, essa organização permite definir metas, organizar prioridades e criar um caminho seguro para alcançar objetivos de curto, médio e longo prazo.

    Com uma estratégia sólida, é possível antecipar imprevistos, controlar melhor os gastos e evitar o endividamento excessivo que atinge milhões de brasileiros. Essa prática também ajuda a identificar padrões de consumo e oportunidades de economia, o que garante direcionar cada recurso de forma estratégica.

    Além disso, o planejamento financeiro pessoal não se restringe à vida doméstica. Afinal, fortalece a disciplina, desenvolve habilidades de organização e amplia a visão sobre investimentos.

    Esses aprendizados se refletem em outros contextos, inclusive nos negócios, o que mostra como o controle financeiro individual pode influenciar decisões mais amplas.

    Como a gestão financeira pessoal pode afetar seu negócio?

    A gestão financeira pessoal, quando bem realizada, também pode trazer diversos benefícios aos empreendedores, sabia? Os principais impactos positivos são:

    • mais qualidade de vida, conforto e bem-estar diário;
    • alcance mais rápido dos objetivos e planos;
    • futuro financeiro mais confortável;
    • construção de um legado para a família.

    Porém, como esses benefícios impactam o seu negócio? Um dos pontos é que a maneira como uma pessoa cuida do seu patrimônio pessoal pode refletir na forma como lida com o dinheiro da empresa.

    Especialmente micro e pequenos empreendimentos, que, no início das atividades, podem misturar receitas e gastos pessoais com os empresariais, saber lidar bem com o dinheiro pode fazer toda a diferença para o sucesso do negócio.

    Portanto, hábitos, como controle de contas, redução de dívidas e identificação de pontos de perdas financeiras, são condições que fazem parte dos dois modelos de gestão, ou seja, tanto do pessoal quanto do profissional.

    Desse modo, se esse costume já ficar parte da sua rotina, é bastante provável que também ajude a gerenciar melhor o seu negócio.

    Quer mais dicas que podem colaborar com o crescimento da sua empresa? Então, aproveite o blog da Zoop e confira mais artigos!

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