Fingerprint: como funciona esse sistema antifraude?

Fingerprint device, ou simplesmente fingerprint, é uma solução de combate às fraudes cibernéticas que se baseia nas características de comportamento do indivíduo e do dispositivo que ele utiliza para realizar transações financeiras. O objetivo é prevenir perdas financeiras e proteger a identidade digital dos usuários.
Em resumo, esse sistema lê e armazena diversas percepções, como o modo com que a pessoa digita e até mesmo a maneira como segura o aparelho móvel.
É justamente com base nessas particularidades que o sistema autoriza, ou não, uma operação digital e interrompe qualquer ação suspeita realizada no dispositivo ou remotamente.
Do ponto de vista empresarial, é fundamental que os negócios adotem soluções de proteção, como o próprio fingerprint e autenticação digital em pagamentos e comprovação de identidade, além, claro, de conscientizar o público-alvo.
Dessa forma, a empresa mitiga prejuízos decorrentes de ataques cibernéticos e aumenta a confiança dos consumidores no processo de compra, o que fortalece a reputação da marca devido à entrega de um ambiente seguro para transações financeiras.
Por motivos como esses, é tão importante que você saiba o que é fingerprint, como funciona e de quais maneiras esse recurso pode proteger o seu negócio, clientes e parceiros.
Siga a leitura e confira!
O que é fingerprint?
Fingerprint device, na tradução para o português, significa “dispositivo de impressão digital”. Trata-se de um conceito de segurança cibernética que identifica e armazena os padrões de comportamento e as características dos dispositivos a fim de proteger seus detentores das tentativas de golpes financeiros.
Na prática, essa tecnologia considera uma série de fatores para gerar padrões de segurança e, assim, bloquear ações falsas.
O digital fingerprint é mais uma das camadas de segurança desenvolvidas para proteger pessoas físicas e jurídicas dos golpes financeiros virtuais.
Quanto a isso, vale destacar o levantamento do Serasa Experian, o qual revelou o registro de mais de 1 milhão de tentativas de fraude no Brasil apenas em fevereiro de 2025. Esse número representa um aumento de quase 38% em comparação ao mesmo período do ano anterior, e uma tentativa a cada 2,2 segundos.
O setor mais afetado foi o de bancos e cartões (54,3% dos casos), seguido de serviços (31,8%), financeiras (6,6%), telefonia (5,6%) e varejo (1,7%).
O Diretor de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian destaca que a adoção de soluções tecnológicas atualizadas continuamente é crucial para combater essas ameaças, que não param de evoluir. Também é necessário que as empresas invistam na educação dos clientes no que se refere aos golpes, a fim de ensiná-los como se proteger.
Nesse cenário, entender como funciona o fingerprint digital pode ajudar você. Confira no próximo tópico! Antes, fique com esta dica de leitura: “Métodos de pagamento: 7 dicas de segurança da informação”
Como funciona o fingerprint digital?
Esse recurso atua como uma espécie de scanner que capta e registra diversas informações e características, como hardware mais usado para a realização de transações financeiras, inclusive modelo, marca e sistema operacional, forma como o usuário segura o aparelho na mão e velocidade e estilo de digitação.
Ao relacionar essas particularidades, o fingerprint em dispositivos móveis cria um padrão de comportamento único e o relaciona ao proprietário do dispositivo e ao titular de todos os aplicativos bancários e financeiros instalados.
Desse modo, ainda que os cibercriminosos tenham acesso às senhas e ao aparelho, ou que tentem realizar as movimentações fraudulentas de outros equipamentos, esse sistema de proteção impede a ação.
Isso acontece porque o uso do fingerprint em segurança online reconhece padrões de uso e de comportamento inconsistentes a partir de registros anteriores. Assim, identifica quando as operações não são realizadas pelo verdadeiro dono das contas ou do aparelho e não as libera.
Inclusive, esse bloqueio de proteção é uma das vantagens do fingerprint. Conheça outras a seguir.
Dica! Não deixe de ler este artigo: “Tokenização de pagamentos: como aumenta a segurança?”
Quais as vantagens do fingerprint? Veja as 5 principais
Proteção contra fraude, melhoria do relacionamento com clientes, redução da taxa de abandono de carrinho, prevenção de account takeover (ATO) e conformidade regulatória aprimorada são algumas das principais vantagens de adotar o fingerprint em segurança online. Inclusive, fortalecem a segurança das transações e melhoram a experiência de consumo.
Entenda cada uma em detalhes.
1. Proteção contra fraudes
Ao utilizar padrões de comportamento do usuário e do dispositivo como fatores de autenticação secundários, o sistema identifica e bloqueia atividades fraudulentas em tempo real. Essa dinâmica reduz drasticamente perdas financeiras para quem compra e perdas reputacionais para quem vende.
2. Melhoria do relacionamento com clientes
Ao oferecer uma camada de segurança invisível e eficiente, as empresas que utilizam tecnologias de fingerprint no Brasil demonstram preocupação com a proteção dos dados e do dinheiro do cliente, o que eleva a confiança e a fidelidade à marca.
3. Redução da taxa de abandono de carrinho
O sistema atua como uma autenticação passiva e, assim, elimina a necessidade de o usuário passar por múltiplos desafios de segurança que podem causar atrito e desistência no momento da compra.
4. Prevenção de account takeover (ATO)
A tecnologia impede que invasores acessem e controlem contas, mesmo que saibam as credenciais (login e senha), pois o sistema reconhece a alteração no padrão de uso e no dispositivo.
5. Conformidade regulatória aprimorada
Ferramentas que autenticam o usuário com base em múltiplos fatores (dispositivo, localização e comportamento) fortalecem o cumprimento de normas de segurança e privacidade de dados, como a LGPD, ao garantir que apenas o titular realiza as operações.
Qual a relação do fingerprint device com a LGPD?
A coleta de informações e percepções que o fingerprint device realiza só pode acontecer mediante ciência e autorização do proprietário do dispositivo. Significa que, na prática, essa camada de segurança precisa estar totalmente alinhada ao direcionamento dado pela Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD.
No processo de adoção da LGPD, as empresas devem garantir aos clientes o tratamento adequado de seus dados pessoais, com o objetivo de proteger a privacidade e a liberdade deles.
Assim, por mais que as tecnologias de fingerprint no Brasil sejam promissoras e muito interessantes, não se pode implementá-las sem o prévio conhecimento e consentimento do usuário do equipamento utilizado para transações financeiras.
Ao implementar o fingerprint em dispositivos móveis sem a devida autorização do titular, o negócio age de maneira contrária às determinações da LGPD.
Ao trabalhar assim, fica passível às penalidades legais previstas na legislação, como:
- aplicação de advertências;
- multas simples de até 2% do faturamento da empresa (limitadas a R$ 50 milhões por infração);
- suspensão ou proibição total do funcionamento do banco de dados pessoal envolvido na irregularidade.
Por que oferecer meios de pagamento mais seguros?
Um dos principais motivos é que, ao tomar medidas que evitem que seu público seja alvo de cibercriminosos, sua empresa melhora o relacionamento que tem com a clientela, pois eleva a sensação de segurança que os consumidores têm ao realizar as operações comerciais em seus canais de vendas.
Vale destacar que quanto mais seguras as pessoas se sentem, mais chances têm de comprar quantidades maiores e de voltar a repetir aquisições no futuro.
Esse comportamento impacta direta e positivamente a reputação da marca e a maneira como os clientes atuais e futuros a enxergam.
Por outro lado, companhias alvo de vazamento de dados ou fraudes perdem credibilidade no mercado e, consequentemente, a quantidade de consumidores e o volume de vendas. Situações como essas afetam seriamente o faturamento da companhia e, em casos extremos, podem até levar à falência.
Logo, seja em meios de pagamentos presenciais ou online, cabe à sua empresa adotar diferentes camadas de segurança para proteger o negócio e seus clientes, como fingerprint e autenticação digital.
Sobre proteção, leia também: “Qual é a forma de pagamento mais segura? Entenda agora!”
Como oferecer pagamentos mais seguros?
Comece com a contratação de uma plataforma de pagamento que cumpra requisitos de segurança. A solução da Zoop, por exemplo, conta com um sistema de criptografia ponta a ponta, que protege os dados de manipulação de terceiros e evita o uso em transações fraudulentas.
Assim, os clientes podem fazer suas transações por terminais presenciais e digitais tranquilamente, e os valores ainda são liquidados de forma instantânea diretamente na conta do seu negócio.
A solução de pagamentos da Zoop é uma plataforma white label de fácil implementação em qualquer estrutura operacional de negócios, seja qual for o segmento de atuação.
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