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    DeFi vs CeFi: quais as principais diferenças, prós e contras desses sistemas?

    26 de janeiro de 2022
    Por Redação Zoop
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    A principal diferença entre DeFi e CeFi é que o primeiro sistema possibilita a oferta de produtos e serviços financeiros que independem de um órgão regulador para serem entregues ao público. Já o segundo pode ser visto como tradicional, visto que depende de regulamentações para operarem.

    A DeFi — sigla para o termo em inglês “descentralized finance”, que em português significa finanças descentralizadas —, possibilita que pessoas físicas e jurídicas realizem transações financeiras entre si, livres da intermediação de instituições financeiras e regras definidas pelos bancos centrais.

    Nesse cenário é possível realizar, por exemplo, empréstimos diretos e, dessa forma, obter crédito de maneira menos burocrática.

    Essa característica da DeFi pode contribuir para diminuir o número de pessoas físicas que não têm acesso a serviços financeiros e bancários, visto as diversas regras que esses costumam ter.

    Porém, por não ter uma regulamentação específica que deve ser seguida, muitos consideram se tratar de um processo pouco seguro, o que, na prática, tende a não ser bem assim.

    O motivo é que as finanças descentralizadas são baseadas e realizadas em redes blockchain, a mesma utilizada nas transações de criptomoedas.

    Continue a leitura deste artigo e confira como essa rede funciona, o que é DeFi e CeFi, e as principais vantagens e desvantagens desses sistemas.

    O que é DeFI?

    DeFi são finanças descentralizadas. Elas recebem esse nome porque suas soluções são criadas e entregues livres da regulamentação de um órgão específico.

    No caso dos produtos e serviços financeiros, por exemplo, isso quer dizer que podem ser desenvolvidos e entregues sem que precisem responder e atender às regras de um banco central.

    Esse sistema se baseia em um contrato digital programável — contratos inteligentes, ou smart contracts — que é gerado automaticamente entre pessoas físicas, pessoas físicas e entre, ou entre empresas. 

    Seu critério de segurança tem como base a rede blockchain, um mecanismo de defesa praticamente inviolável formado por blocos com conjuntos de informações com dados sequenciais.

    De maneira resumida, uma rede blockchain funciona da seguinte forma: cada bloco contém um grupo de informações. Durante a transação que está sendo realizada, novos blocos são criados e vinculados aos anteriores.

    Ainda que a rede seja acessada, para modificar ou mesmo “roubar” algum dado, é preciso desvendar os códigos de todos os blocos que compõem a rede. Para isso, é necessário resolver um problema matemático bastante complexo.

    Por conta dessa característica, as redes blockchain são consideradas extremamente seguras e têm cada vez mais utilizadas em diferentes processos.

    Dica extra! Não deixe de ouvir este episódio do Papo na Nuvem, podcast de tecnologia de serviços financeiros da Zoop, sobre prevenção a fraudes nos pagamentos: 

    O que é CeFI?

    Já a CeFi, abreviação usada para o termo “centralized finance”, na tradução, finanças centralizadas, seja o conceito inverso. 

    Em outras palavras, os serviços e produtos financeiros criados dessa forma precisam, obrigatoriamente, cumprir regras e determinações de entidades regulamentadoras.

    Essa característica tende a transmitir uma impressão maior de segurança para os usuários, considerando que há um órgão que fiscaliza todas as operações — no Brasil, isso é feito pelo Banco Central.

    Além disso, as plataformas de serviços pertencem a uma entidade, como banco ou fintech e, para acessá-las e usar os seus produtos, os usuários precisam seguir uma série de requisitos — a exemplo do que acontece quando uma pessoa precisa de um empréstimo ou deseja obter um cartão de crédito.

    Se por um lado estar lidando com uma empresa fiscalizada por uma entidade específica pareça mais seguro, é preciso considerar que os seus processos comumente são burocráticos e, por vezes, seletivos.

    Não deixe de ler este artigo: “Bancarização: o processo que muda vidas e negócios!

    Quais são os pontos positivos e o negativos desses sistemas?

    Um dos principais objetivos do conceito DeFi aplicado ao mercado de serviços financeiros é reconstruir esse sistema.

    As finanças descentralizadas são tão promissoras que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fez o seguinte comentário no evento do Bank for International Settlements (BIS), conforme divulgado em uma matéria do site Future of Money, Exame:

    O setor de DeFi é promissor com uso da tecnologia blockchain e nós temos que participar deste setor para construir o dinheiro programável. No Brasil, já estamos trabalhando nesta trilha de integração visando unir o Open Finance com o Real Digital, a nossa CBDC

    Quanto às vantagens desse sistema, seguindo tudo o que foi dito neste artigo, até então, sobre finanças descentralizadas, é possível dizer que uma dos seus benefícios é facilitar o acesso aos serviços e produtos financeiros, o que contribui para que mais pessoas adentrem esse setor.

    Por outro lado, a sensação de ausência de segurança ainda segue com um dos seus pontos negativos, considerando, também, que se trata de um sistema relativamente novo e pouco conhecido pelos usuários bancários.

    No caso da CeFi, tudo se inverte. Justamente por ser regulamentada e atender determinações de uma entidade reguladora, as pessoas têm a ideia de que há mais segurança nos processos, o que se torna uma vantagem desse sistema.

    Porém, como já mencionamos aqui, o conjunto de regras que costuma ser imposto pelas instituições que trabalham com base nas finanças centralizadas acaba restringindo o acesso de vários grupos de pessoas.

    Aproveite e leia também: “Relação entre fintechs e Banco Central e o impacto no futuro dessas empresas

    Como a DeFi e a CeFi podem ajudar a população desbancarizada?

    A DeFi facilita as operações financeiras, por meio de transações e negociações mais rápidas, seguras e desburocratizadas.

    Serviços como contratação de empréstimos feitos nesse sistema podem contribuir para melhorar o mercado de crédito brasileiro.

    Com isso, é possível oferecer às pessoas mais liberdade financeira e reduzir os custos das operações, visto que há bem menos intermediários para que as transações sejam concretizadas.

    Por outro lado, a CeFi segue sendo vista como parte de um sistema mais seguro, no qual “há para quem recorrer caso algo dê errado”.

    Possivelmente, a identificação de um caminho que torne esses dois processos aliados contribua para unir os pontos positivos de ambos e para aprimorar a experiência do usuário bancário. 

    Quer saber mais sobre o que esperar do futuro dos serviços financeiros? Então aproveite que está aqui no blog da Zoop e leia agora mesmo o artigo “Novos meios de pagamento: 7 tendências para um cenário pós-pandemia

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