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    Os principais desafios da área de produtos em uma fintech

    04 de setembro de 2020
    Por Redação Zoop
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    Escrito por Kiese Quiavauca, Product Owner na Zoop 

    Junto com a popularização das metodologias ágeis veio também a disseminação da área de produtos em uma fintech. 

    Com isso, o número de pessoas querendo entender um pouco mais sobre os benefícios da aplicação dos conceitos e os papéis associados a essa área está cada vez maior. 

    Este artigo vai lhe ajudar a entender um pouco mais sobre produtos e os principais desafios de ser um Product Manager ou Product Owner de uma fintech. 

    Ainda que o foco aqui seja falar sobre os obstáculos desse tipo de empresa, grande parte dos pontos que serão levantados também se aplicam a outros modelos de negócio. 

    Talvez você esteja pensando: “O que é fintech?” ou “Qual a diferença entre um product manager e um product owner?“. 

    Para dar um pouco mais de contexto, a seguir, trago uma breve resposta para essas perguntas. Vamos lá? 

     

    O que é uma fintech?

    O termo Fintech vem da união das palavras financial (financeiro) e technology (tecnologia).  

    É assim que são chamadas as empresas de tecnologia que desenvolvem produtos associados a  serviços financeiros

    Apesar de os bancos digitais serem as fintechs mais conhecidas pelo usuário final, existem diversas áreas de atuação para essas empresas,  tais como Investimento, controle financeiro e pagamento digitais

     

    Quais os papéis do Product Manager e do Product Owner nessa empresa?

    Os papéis do Product Manager e do Product Owner têm  o principal objetivo de construir pontes, ligando todas as áreas envolvidas em um determinado processo para que o objetivo principal, que é o desenvolvimento de produtos de qualidade e atrativos para o público alvo, seja alcançado.

    Assim, as atividades do Product Manager e do Product Owner se complementam. 

    Enquanto o Product Manager fica mais focado em trazer insumos e direcionamento de fora da empresa,o foco do Product Owner é fazer com que os times responsáveis pelo desenvolvimento das necessidades levantadas tenham um entendimento claro do que precisa ser feito e realizem uma entrega que, de fato, agregue o valor esperado.

    Conhecimento dos produtos da empresa e seus gaps em relação ao mercado, direcionamento nas entregas a serem feitas, definição de processos e regras de negócio são algumas das tarefas realizadas pelo time que compõe a área de produtos em uma fintech. 

    Agora que você já tem um pouquinho mais do contexto, vamos ver quais são os principais desafios dessa equipe.

     

    Quais os principais desafios de área de produtos em uma fintech?

    Assim como em qualquer segmento, a área de produtos em um fintech também enfrenta desafios diários. Entre os que mais se destacam estão:

    • Garantir o alinhamento com a estratégia da empresa
    • Traduzir as necessidades dos clientes
    • Viabilizar o equilíbrio entre velocidade de entrega e qualidade
    • Conhecer as regras regulatórias
    • Disseminar informações sobre os produtos oferecidos pela empresa

    Garantir o alinhamento com a estratégia da empresa 

    Uma das missões do time que forma a área de produtos em uma fintech  é estar sempre um passo à frente. 

    Para isso, é necessário conhecer a estratégia da empresa, saber quais são as suas principais metas (curto, médio e longo prazo), e utilizar essas informações para definir quais produtos fazem sentido serem entregues e quais objetivos devem ser alcançados com isso. 

    Não se trata só de desenvolver produtos, mas sim de criar aqueles que, de fato, contribuirão  para o alcance dos objetivos de negócio da empresa.  

    Ter uma visão clara e consistente do que tem sido feito no mercado é um dos primeiros passos de uma etapa muito importante no fluxo de priorização e desenvolvimento de produtos: o product discovery

    É fundamental  que nessa fase seja realizado o levantamento dos insumos necessários para auxiliar na tomada de decisão em relação a definição de iniciativas a serem priorizadas, escopo associado e, principalmente, validação do alinhamento dos resultados esperados com a estratégia de negócio da empresa.

    “Traduzir”  as necessidades do cliente 

    Dadas as iniciativas e necessidades que surgem no discovery e direcionamento vindo das informações levantadas pelo Product Manager, o Product Owner precisa realizar um aprofundamento que consiste, basicamente, em detalhar e fatiar o escopo da iniciativa priorizada em diversas entregas, com o valor a ser alcançado claramente definido. 

    Dessa forma, o time de tecnologia responsável pelo desenvolvimento será capaz de direcionar os seus esforços para que o valor esperado pela empresa ou cliente seja efetivamente agregado. 

    Viabilizar o equilíbrio entre velocidade de entrega e qualidade 

    No mundo ideal seria sempre possível entregar o produto com todas as funcionalidades desejadas em um espaço de tempo muito curto. 

    No entanto, na prática, é muito difícil conseguir atender esses objetivos logo na primeira entrega. 

    É nessa realidade que está mais um dos grandes desafios do Product Owner: encontrar um equilíbrio entre o entregável que vai atender a necessidade do cliente e o tempo necessário para a realização dessa entrega

    Por conhecer mais profundamente o que de fato o cliente precisa e os impactos de iniciar a utilização de uma determinada funcionalidade um pouco antes ou um pouco depois, fica sob responsabilidade do Product Owner priorizar as entregas de valor, trabalhando para que aquilo que o cliente mais precisa esteja disponível para ele o mais rápido possível. 

    Dessa forma, a evolução do produto vai sendo realizada considerando o que é mais importante para o cliente ou para a estratégia da empresa no momento em questão. 

    Conhecer as regras regulatórias 

    Com o aumento exponencial da utilização da tecnologia no dia a dia de grande parte da população mundial, a preocupação com a segurança dos dados, e a forma como esses  são transmitidos e armazenados nas aplicações, se tornou um tema ainda mais relevante e importante. 

    Quando falamos de serviços financeiros e de pagamento, então, essa relevância e importância ganham ainda mais força, uma vez que se tratam de dados muito sensíveis. 

    Além das leis e regulamentações que protegem os dados de forma geral, dentro de uma fintech a área de produtos  precisa se preocupar também com diversas exigências diretamente ligadas ao mundo financeiro e de pagamentos (aderência PCI, adequação ás regulamentações do Banco Central, entre outras). 

    Por isso, envolver os times de jurídico e de compliance da empresa na criação do produto, bem como se manter informado sobre as atualizações regulatórias do setor,  faz toda a diferença. 

    Os produtos de uma fintech já nascem tendo como premissas as necessidades regulatórias associadas ao universo do mercado financeiro, que será explorado por meio da solução e da experiência proposta.

    Disseminar informações sobre os produtos oferecidos pela empresa

    A competitividade atual do mercado não nos permite apenas entregar um produto. Ou seja, precisamos ir além, e entregar algo  que faça sentido para o cliente, que gere boas experiências, se sustente e dê lucro. 

    Com isso, apesar de termos papéis específicos para essas criações, uma armadilha que precisa ser vencida é a falsa impressão de que apenas a área de produtos em uma fintech  é responsável por eles

    A partir do momento que uma empresa tem um produto para oferecer, todos os seus  integrantes passam a fazer parte, de certo modo, do time de produtos. 

    Alguns com foco em melhorar a experiência dos clientes, outros em garantir que as melhores tecnologias e soluções serão utilizadas e, ainda ,há aqueles que têm por objetivo  oferecer esses produtos. 

    Independentemente de qual equipe pertença, a certeza que se tem é que uma ação ou tarefa realizada por esse time pode influenciar positivamente, ou não, nos produtos que são oferecidos pela empresa.. 

    Por esse motivo, disseminar o conhecimento sobre o que está  sendo criado e as atualizações do que já existe  se torna muito importante, e é mais um dos desafios da área de produtos em uma fintech. 

    Uma empresa que conhece seus produtos é capaz de entender o objetivo e o valor agregado por trás de cada tarefa ou solicitação.

    Isso possibilita que o foco principal na jornada de trabalho de cada um seja criar ótimos produtos ou aprimorar ainda mais já existentes, utilizando as ferramentas e atribuições associadas a sua área de trabalho.  

    Resumindo, uma empresa que “pensa em produtos” unida, cresce unida. <3 

    Aqui, na Zoop, somos focados em desenvolver produtos de qualidade que têm como principal objetivo gerar o melhor custo-benefício para os nossos parceiros e seus clientes, tornando o mercado de serviços financeiros cada vez mais democrático e abrangente. 

    Acreditamos que gerar informação e conteúdos sobre os mais diversos temas de tecnologia é mais uma forma de tornar esse setor  mais democrático. 

    Espero que esse artigo tenha lhe  ajudado a entender um pouquinho mais sobre esse tema tão abrangente que é o desenvolvimento e a área de produtos em uma fintech. 

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