
DOC e TED vão acabar realmente? Saiba tudo sobre o tema!

Será que DOC e TED vão acabar? Durante anos, esses dois meios de transferência e pagamento dominaram o mercado financeiro brasileiro como as principais formas de movimentação de valores entre contas até o surgimento do Pix em 2020.
De lá para cá, o Pix se consolidou como método de pagamento no dia a dia do nosso país. Seja no e-commerce ou na barraquinha de cachorro quente, a recente criação do Banco Central já superou a marca de 4 bilhões de transações em outubro de 2023 e o número deve aumentar cada vez mais em 2024, segundo dados do Bacen.
E, diante dessa consolidação do Pix, será que DOC e TED vão acabar realmente? Os dois recursos de transação se tornaram, de fato, obsoletos?
Confira nosso conteúdo e obtenha respostas e datas para essa eventual transição que marca o fim de uma era no universo financeiro do nosso país. Confira!
DOC e TED vão acabar?
Segundo anunciado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o DOC e a TEC foram devidamente encerrados no dia 15 de Janeiro, com a possibilidade de realizar agendamentos dessas transações até dia 29 de Fevereiro.
Portanto, o que se encerrou não é a TED (Transferência Eletrônica Disponível), mas sim o DOC (Documento de Ordem de Crédito) e a TEC (Transferência Especial de Crédito).
A TED ainda continuará ativo pelas instituições bancárias, como uma opção de transferência além do Pix.
O DOC e a TEC permitiam um valor máximo de transferência de até R$499,99. O tempo que levava para que os valores pingassem de uma conta para outra no DOC era até o próximo dia útil, enquanto no caso da TEC era até o fim do mesmo dia de envio.
O encerramento do sistema desses dois modelos de transação pelas instituições bancárias foi motivado, especialmente, pela consolidação do Pix, que tornou ambas as soluções obsoletas e praticamente em desuso.
Qual é a diferença entre TEC e TED?
Agora que você entendeu que DOC e TED não vão acabar, mas sim TEC e DOC, vamos falar um pouco sobre as diferenças conceituais entre as transferências, que causam tanta confusão na maioria das pessoas que não estavam habituadas a utilizar a segunda opção.
Afinal, qual é a diferença entre TEC e TED?
A Transferência de Ordem de Crédito é uma transação solicitada por uma pessoa física ou jurídica para uma instituição bancária enviar dinheiro para uma conta destino de outra instituição.
Por sua vez, a TED tem um funcionamento bastante semelhante ao da TEC, mas a grande diferença é que, nele, não há limite para os valores envolvidos na transferência, enquanto a TEC tem o limite de R$4999,99.
Ambos os modelos de transferência liquidam os valores na conta do destinatário ainda no mesmo dia.
Com o surgimento do Pix, o DOC e a TEC somaram um total de transações bem abaixo da nova tecnologia do Banco Central e da própria TED, o que motivou o Febraban a manter ativa esta última modalidade de transferência e pagamentos como uma opção para o Pix.
Portanto, se alguém te perguntar se a TED vai acabar, responda que não! Isso porque o modelo descontinuado, pelo menos até o momento, foi a TEC!
O que vai substituir o DOC?
Afinal, o que vai substituir o DOC, a TEC e, talvez, a TED no futuro? O Pix é o verdadeiro pilar por trás de todas as mudanças que vêm ocorrendo no sistema financeiro e no mercado de pagamentos brasileiro. A solução foi criada e lançada em 2020 pelo Banco Central como peça importante do projeto Open Finance.
Para quem não sabe, a ideia por trás do Open Finance é promover as condições necessárias para a modernização e transparência do sistema financeiro nacional, principalmente por meio da implementação de tecnologias inovadoras, como APIs (Application Programming Interface) de compartilhamento de dados entre instituições e o próprio Pix.
O Pix é um recurso de transferências e pagamentos instantâneos que funciona 24 horas por dia e 7 dias por semana. Resumindo, seu funcionamento é ininterrupto.
A transação pinga na conta do destinatário em poucos segundos e ela é realizada pela mera inserção da chave Pix do destinatário no campo de pagamento, que pode ser: CPF, número do celular, e-mail ou sequência aleatória.
No comércio, esse recurso foi rapidamente implementado nos sistemas de pagamentos de pequenas e grandes empresas e caiu em rápida popularidade junto aos clientes em virtude da sua conveniência, simplicidade e agilidade.
O Pix é aceito em máquinas de cartões de crédito e débito, assim como também é amplamente utilizado no e-commerce por meio de QR Code e Pix Copia e Cola.
Por sinal, 2024 é o ano da evolução do Pix nos meios de pagamento com a criação do Pix Crédito, que permite o parcelamento das cobranças dessa modalidade por meio de agendamentos mensais de valores.
Portanto, apesar de ser o último sobrevivente dos modelos tradicionais, é plausível imaginar que a TED vai acabar eventualmente, uma vez que ela se torna cada vez mais obsoleta frente ao crescimento do Pix.
Como implementar o Pix como forma de pagamento no seu negócio?
Com todas essas novidades, não fica tão difícil entender porque DOC e TEC vão acabar (no caso da TED, esse é um processo que deve se concretizar, mas não no momento).
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