
Qual é a diferença entre embedded finance e embedded fintech?

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Muitas pessoas se confundem e não sabem a diferença entre embedded finance e embedded fintech. Esses dois termos são tendências no processo de modernização de empresas e, portanto, entender as nuances entre os conceitos é fundamental na hora de levar seu negócio um passo à frente.
A embedded fintech consiste nas companhias de tecnologia financeira que propiciam a integração de serviços para a gestão de dinheiro e/ou pagamento em negócios de outro segmento, como e-commerces ou cursos online.
Já quando falamos de embedded finance, trata-se especificamente da entrada de novos negócios no sistema financeiro.
Essa ideia ainda está confusa? Pois fique tranquilo que vamos esclarecê-la para você. Continue a leitura do conteúdo a partir dos seguintes tópicos:
- o que é embedded fintech;
- o que é embedded finance;
- qual é a diferença entre embedded finance e embedded fintech;
- qual o melhor entre embedded fintech e embedded finance;
- vantagens e desvantagens do embbeded fintech;
- vantagens e desvantagens do embedded finance.
Boa leitura!
O que é embedded fintech?
Embedded fintech refere-se a empresas de tecnologia financeira que desenvolvem e fornecem soluções como contas digitais, cartões, condições de crédito mais flexíveis, pagamentos e investimentos. Esses negócios permitem que companhias de outros setores integrem esses serviços em suas plataformas, ampliem o portfólio financeiro e dispensem a necessidade de intermediários tradicionais.
Essas organizações utilizam tecnologias modernas, como APIs, para implementar e personalizar as soluções. Dessa forma, e-commerces, marketplaces e outras corporações passam a disponibilizar produtos financeiros próprios e exclusivos, aprimoram a experiência do cliente e criam novas fontes de receita.
Já inseridas no sistema financeiro, as embedded fintechs operam com total autonomia, já que gerenciam diretamente a distribuição e garantem o funcionamento adequado de seus serviços.
O que é embedded finance?
Por sua vez, o embedded finance amplia o conceito do embedded fintech, pois leva os serviços financeiros, geralmente por meio de uma plataforma white label, para empresas de outro segmento.
Assim, quando um e-commerce, um curso online ou uma plataforma de games adquire uma estrutura já pronta de uma fintech, esse negócio integra o fenômeno das “finanças embutidas”.
A lógica desse modelo é simples: uma empresa contrata a tecnologia de uma startup financeira e personaliza os serviços, o que os torna parte do seu portfólio.
Imagine, por exemplo, um e-commerce que oferece conta digital e cartão pré-pago com condições diferenciadas para seus clientes para fortalecer sua marca e ampliar sua presença no mercado.
Qual é a diferença entre embedded finance e embedded fintech?
Muitas empresas buscam inovação, mas qual a diferença entre embedded finance e embedded fintech na prática? Enquanto o embedded fintech atende negócios que já fazem parte do setor financeiro, o embedded finance permite que empresas de outros segmentos integrem funcionalidades de pagamento à sua linha de serviços.
O ponto em comum é que ambas as opções ajudam a aprimorar e a inovar a oferta de produtos e serviços financeiros, já que melhoram a vida dos clientes e suas rotinas em diversos aspectos, bem como contribuem para o crescimento das empresas.
O embedded finance, por exemplo, permite que uma rede varejista ofereça aos seus consumidores uma conta digital própria, com todos os recursos do mesmo serviço que, até então, só os bancos prestavam.
O embedded fintech, por sua vez, contribui para que um banco tradicional se torne mais digital e disponibilize aos clientes novas soluções, como aplicativos mais modernos e intuitivos.
Vantagens e desvantagens do embedded fintech
O conceito de embedded fintech (fintech embutida) se refere à integração desse tipo de empresa, e de suas soluções, a instituições financeiras já atuantes no segmento.
Mas por que um banco precisa de uma fintech, ou seja, de uma startup de serviços financeiros, para operar?
A resposta engloba algumas questões, e uma das principais é a modernização dos serviços bancários de instituições tradicionais.
Por meio do embedded fintech é possível, por exemplo, oferecer aos clientes novos produtos digitais em menos tempo e de forma escalável.
Vamos supor que um banco tradicional invista em um mobile banking. Ao adquirir o serviço junto a uma fintech, a instituição economiza tempo e dinheiro, pois essa etapa fica a cargo da startup financeira.
Então, o banco se beneficia de toda a tecnologia e expertise da fintech para criar, desenvolver e/ou aprimorar a solução.
Desvantagens do conceito embedded fintech
Desvantagens desse modelo de estratégia são difíceis de apontar, especialmente se considerarmos que o embedded fintech resolve um importante problema dos bancos tradicionais: o lançamento de novos produtos e soluções digitais mais convenientes e eficientes.
Por mais que saibam da necessidade de se adaptar ao novo comportamento dos consumidores e suas atuais necessidades, as instituições tradicionais esbarram na falta de domínio sobre a tecnologia.
Por sua vez, o embedded fintech facilita o investimento e a modernização dos bancos ao se responsabilizar pelo projeto de inovação.
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Vantagens e desvantagens do embedded finance
O conceito embedded finance, ou finanças embarcadas, por sua vez, permite que qualquer empresa ofereça produtos financeiros aos seus clientes.
Um bom exemplo é o iFood. A empresa, que pertence ao setor de delivery de alimentos e refeições, criou as próprias soluções de pagamento com a ajuda da Zoop, fintech líder em tecnologia para serviços financeiros.
Hoje, além de ter maquininhas de cartões com a própria marca, receber pagamentos via QR Code e aprimorar o split de pagamento, o iFood oferece conta digital com diferentes funcionalidades e cartão pré-pago.
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As companhias que aderem ao embedded finance não precisam se desviar do core business. Afinal, a criação e o desenvolvimento dessas tecnologias ficam a cargo da fintech.
Além disso, as soluções são white label, então todos os produtos levam a sua marca.
Como o embedded finance pode melhorar a experiência do cliente?
O embedded finance contribui para uma experiência ainda mais personalizada entre cliente e empresa. Afinal, cartões pré-pagos ou contas digitais facilitam a jornada de compra com o negócio e ainda propiciam condições exclusivas de crédito.
Ou seja, os produtos financeiros tornam-se aliados para, por exemplo, mais parcelas e descontos.
Desvantagens do conceito embedded finance
Uma desvantagem diz respeito à implementação da solução. Na hora de escolher uma plataforma para banco digital white label, por exemplo, atente-se ao método de implementação e integração do serviço.
Afinal, como a tecnologia é de terceiros, considere elementos importantes — segurança, confiabilidade e suporte — antes de contratá-los.
Leia o artigo para mais detalhes: “Como escolher a melhor plataforma de pagamentos white label do mercado? 4 premissas”.
Qual o melhor entre embedded fintech e embedded finance?
Para quem já atua no mercado de serviços financeiros, o embedded fintech é a solução mais indicada. Mas se a sua empresa ainda não oferece produtos e serviços financeiros para os seus clientes, o embedded finance faz mais sentido.
Esse investimento traz uma série de vantagens, tais como:
- entrega de produtos mais aderentes, que resultam no aumento das suas taxas de fidelização;
- conquista de um novo diferencial competitivo;
- atração de novos clientes;
- melhora na experiência dos seus clientes;
- geração de uma nova fonte de receita.
Qual a melhor opção para minha empresa: embedded finance ou embedded fintech?
A escolha depende do perfil da empresa e de seus objetivos. O embedded finance é ideal para negócios que não atuam no setor financeiro e desejam incorporar esses serviços pela primeira vez. Já o embedded fintech atende companhias do ramo que buscam modernizar e ampliar seu portfólio.
Agora que você sabe a diferença entre embedded finance e embedded fintech, que tal conhecer um pouco mais a fundo o conceito de finanças embarcadas?
No artigo “Embedded finance: o conceito que vai ajudar a sua empresa a crescer!”, entenda detalhes sobre o tema em uma entrevista com André Calabro, diretor executivo da Via Varejo, empresa responsável pelas Casas Bahia.
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