
M-commerce: qual a importância de oferecer aos seus clientes?

M-commerce, ou mobile commerce, é uma forma de venda online via dispositivos móveis, como smartphones e tablets. Trata-se de uma vertente do e-commerce que tem o objetivo de entregar uma experiência de compra móvel aos clientes, por meio de navegadores, aplicativos e redes sociais.
Entender como funciona o m-commerce e aderir a essa estratégia é uma ótima maneira de atrair mais público e aumentar o volume de vendas do seu negócio. Um dos principais motivos é que cada vez mais as pessoas dão preferência a dispositivos móveis na hora de comprar online.
A pesquisa mais recente da TCI Domicílios, que mapeia o acesso e o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação, revelou que 65% dos brasileiros usuários da internet compraram por apps de lojas via smartphones entre 2023 e 2024. Outros 31% adquiriram itens por aplicativos de troca de mensagens, e 22% diretamente pelas redes sociais.
Esses números comprovam que trabalhar com mobile commerce é uma forma de atender ao atual comportamento, às necessidades, preferências e expectativas dos consumidores. Por consequência, as chances de destacar a sua marca dos concorrentes e de elevar o seu faturamento também aumentam.
Como tornar essa estratégia real para o seu negócio? Quais pontos considerar para a implementação?
Continue a leitura deste artigo, descubra essas respostas e também detalhes sobre o que é m-commerce, como funciona, vantagens e o que não pode faltar nessa forma de venda online.
O que é m-commerce?
É um modelo de comércio eletrônico que tem como base o uso de dispositivos móveis, como tablets e smartphones. Nessa forma de venda via internet, todo o processo ocorre por esses equipamentos, desde a escolha do produto pelo cliente em potencial até a conclusão do pagamento.
Há, basicamente, três maneiras de os varejistas trabalharem com mobile commerce, que são:
- pelo navegador;
- por aplicativos;
- pelas redes sociais.
Pelo navegador
Esse formato consiste na utilização do endereço eletrônico da marca ou do marketplace que a empresa utiliza para vender os seus produtos e/ou serviços pela internet.
Na prática, o potencial comprador precisa acessar o site por um navegador web instalado em seu smartphone ou tablet e visualizar as páginas da mesma maneira que faria se estivesse em um computador.
Por esse motivo, o mobile commerce pelo navegador exige um site responsivo e otimizado para abrir com rapidez e sem comprometimento das funcionalidades em dispositivos com telas menores.
Caso isso não aconteça, a experiência de compra do cliente pode ser seriamente comprometida, o que aumenta as chances de ele desistir da aquisição e até mesmo de migrar para um concorrente da marca.
Dica da leitura: “Como melhorar a experiência de compras online dos clientes? 9 dicas!”
Por aplicativos
Os aplicativos para vendas via mobile commerce podem ser próprios da marca ou de um marketplace com o qual a companhia tem parceria.
Além de facilitar bastante a navegação, a oferta de apps no comércio eletrônico também contribui para:
- criar um canal de vendas rápido e direto;
- gerar mais visibilidade para a marca;
- expandir os canais de vendas;
- otimizar o processo de compra;
- fomentar a realização de aquisições não programadas;
- estabelecer uma comunicação direta com os consumidores;
- fidelizar os clientes;
- otimizar o processo de pagamento com a oferta de métodos integrados.
Sobre esse último tópico, não deixe de ler: “Pagamento integrado e não integrado: qual o melhor? Compare!”
Pelas redes sociais
Consiste em utilizar as soluções que as próprias plataformas disponibilizam para construir uma loja virtual e, assim, criar mais um canal de venda, como o Instagram Shopping ou o Facebook Marketplace.
Uma das vantagens desse formato é o poder de alcance das redes sociais e o tempo que os brasileiros as utilizam.
Segundo a pesquisa Consumer Pulse, aqui no Brasil as pessoas passam mais de 9 horas por dia na internet e mais de 3 horas exclusivamente nas redes sociais. Esses números colocam o nosso país acima da média global, no que se refere ao tempo de conexão.
Como funciona o m-commerce?
O funcionamento varia conforme o canal, mas o princípio de todos está na otimização da jornada de compra para a tela móvel. Assim, são fundamentais plataformas responsivas ou aplicativos dedicados que facilitem a navegação, a seleção de itens, o cadastro e o checkout para garantir agilidade e conveniência ao consumidor.
Esse formato transforma dispositivos móveis em um ponto de venda completo por meio de recursos nativos do aparelho, como geolocalização e notificações push para personalizar e agilizar a compra.
O sistema de pagamento normalmente armazena dados de cartões ou integra soluções digitais (wallets), o que permite que o cliente finalize a transação com poucos toques e, muitas vezes, apenas com a biometria para autenticar a operação.
Como exemplos de m-commerce no Brasil, temos aplicativos de grandes marketplaces, como Magazine Luiza (Magalu) e Mercado Livre, além de serviços de delivery, como o iFood.
Dica! Conheça mais sobre a dinâmica dessa gigante do delivery no artigo: “Case de sucesso: como o iFood aumentou sua receita em quase 10% com a Zoop?”
Qual a diferença entre e-commerce e m-commerce?
A exclusividade de um dispositivo para a efetivação da transação difere esses modelos de compra pela internet. Enquanto o primeiro abrange todos os formatos de venda digital, inclusive desktops, o segundo foca exclusivamente as transações via aparelhos móveis. Essa especialização exige design responsivo e funcionalidades nativas de celulares.
O e-commerce funciona como um “termo guarda-chuva”, pois engloba todas as transações de compra via internet, independentemente do dispositivo. Já o mobile commerce é um subconjunto, uma especialização do e-commerce que capitaliza nas funcionalidades dos smartphones e tablets.
O sucesso desse segundo formato depende de interfaces de toque mais intuitivas, que aproveitem recursos do próprio dispositivo, como câmeras para leitura de QR Code, sensores de localização e sistemas de pagamento, como carteiras digitais, pontos que o e-commerce tradicional (via desktop) não explora.
Logo, a diferença entre e-commerce e m-commerce está na abrangência das formas de venda online: o primeiro é mais amplo, enquanto o segundo é mais restrito, porém igualmente funcional e essencial.
Qual a importância do m-commerce no varejo digital?
Esse formato de venda pela internet permite às marcas estarem presentes no dispositivo que o cliente acessa o tempo todo. A possibilidade de comprar por impulso, a qualquer hora e em qualquer lugar, é um diferencial competitivo enorme que ajuda a alavancar o negócio.
Além disso, o mobile commerce facilita a adoção da estratégia omnichannel pois integra a experiência online com a loja física e atende com precisão o atual comportamento de compra dos brasileiros.
Para esse cenário ficar mais claro, precisamos falar sobre o crescimento do m-commerce no Brasil.
Uma pesquisa da Mobile Time/Opinion Box revelou que 97% dos brasileiros compraram produtos físicos pelo celular. Nos 30 dias anteriores à pesquisa (que data de novembro de 2024), 91% adquiriram via smartphone, um aumento de três pontos percentuais em relação ao ano anterior.
O mesmo levantamento mostrou que, em um ano, o percentual de pessoas que compram quase todo dia via app e sites móveis subiu de 6% para 8%. E as que usam esse recurso ao menos uma vez por semana passaram de 15% para 20%.
Logo, o m-commerce no varejo digital se tornou uma excelente maneira de capturar a atenção dos clientes que priorizam o celular e, assim, gerar novas oportunidades de vendas e faturamento.
Quais as vantagens de trabalhar com mobile commerce?
Para as empresas, os principais benefícios do m-commerce no varejo digital são:
- entrega de um canal de venda, literalmente, na palma das mãos dos compradores, o que estimula a decisão de compra;
- atendimento do novo perfil do consumidor, que está cada dia mais digital;
- conquista das novas gerações de clientes de forma mais assertiva;
- capacidade de capturar dados de geolocalização para disparar ofertas personalizadas e relevantes;
- diminuição da barreira de entrada para novos consumidores ao oferecer uma experiência simplificada.
Já para os clientes, estas são as vantagens que se destacam:
- conveniência e praticidade na hora da compra;
- mais segurança nos pagamentos devido à autenticação via biometria ou reconhecimento facial;
- possibilidade de comprar de qualquer lugar, a qualquer momento, sem a necessidade de ligar um computador.
O que não pode faltar em uma oferta de m-commerce?
Sites responsivos, aplicativos leves e otimizados, fluxo de vendas simplificado, conteúdos personalizados e específicos para esse canal de vendas móvel, estratégias alinhadas, oferta diversificada de meios de pagamentos modernos e ágeis, são pontos cruciais para gerar mais conversões via mobile commerce e para explorar todo o potencial dessa solução.
Entenda!
Sites responsivos
As empresas precisam desenvolver plataformas que abram as suas páginas corretamente em diferentes dispositivos móveis e adaptem o layout e os elementos de design automaticamente ao tamanho da tela do cliente.
Aplicativos leves
É fundamental desenvolver aplicativos “leves”, que possam ser abertos facilmente em diversos modelos de tablets e smartphones, sem travar ou gerar outros problemas semelhantes, para garantir que o cliente tenha acesso rápido ao catálogo de produtos.
Fluxo de vendas simplificado
Com etapas simples, reduzidas e que facilitem a aquisição, com menos cliques e apenas a quantidade de informações necessárias que o cliente precisa registrar para finalizar o checkout, como nome, e-mail e endereço de entrega.
Conteúdos personalizados e específicos
Principalmente a descrição dos produtos, mais otimizada para leitura rápida no celular, e imagens que carreguem rapidamente sem perder a qualidade.
Estratégias alinhadas
Como integrar o canal móvel com as lojas físicas. Essa coesão omnichannel garante que o cliente comece a compra em um lugar e termine em outro, sem interrupções na jornada.
Oferta diversificada de meios de pagamento
Cuidar dos meios de pagamentos é essencial porque essa oferta interfere diretamente na conclusão da compra.
A diversidade de métodos, como Pix, cartões salvos e carteiras digitais, aumenta a conversão. Inclusive, oferecer opções rápidas, seguras e com pouca fricção reduz drasticamente a desistência de compra no momento do checkout.
No que se refere à oferta de boas soluções de pagamento para alavancar o seu negócio, a nossa dica é a leitura do artigo: “Futuro dos meios de pagamento: como preparar o seu negócio?”
Como adaptar o seu negócio para o m-commerce?
Comece com uma auditoria da experiência móvel atual para identificar falhas, resolvê-las e, assim, garantir a responsividade dos canais de venda. Em seguida, invista na criação de um aplicativo/site intuitivo, com checkout simples e acesso a métodos de pagamento modernos, como Pix e carteiras digitais.
Tenha em mente que a transição para o mobile commerce exige um planejamento direcionado para o aprimoramento da experiência do consumidor. Inclusive, a etapa de pagamento é um dos pontos mais sensíveis nas vendas pela internet, e no formato mobile commerce não é diferente.
É crucial adaptar os canais de venda móveis para oferecer e receber diferentes métodos, que atendam às preferências do cliente com praticidade e, principalmente, segurança.
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