
Análise de risco de crédito: como realizar corretamente? Guia!

Análise de risco de crédito é uma prática corporativa que consiste em avaliar a capacidade de um cliente, seja pessoa física ou jurídica, de cumprir com suas obrigações financeiras. O objetivo é garantir relacionamentos comerciais seguros e com menos riscos de prejuízos monetários.
Além disso, ao realizar a avaliação de crédito de um possível consumidor ou parceiro comercial, é possível reduzir a inadimplência e promover o crescimento do negócio com solidez e previsibilidade.
Não sabe como executar essa verificação? Sem problemas! Neste artigo, você aprende o que é análise de risco de crédito, quais tipos existem, quais critérios não podem faltar e como realizar essa avaliação.
Continue a leitura e confira!
O que é análise de risco de crédito?
Análise de risco de crédito é a avaliação que uma empresa realiza para determinar a probabilidade de um cliente ou parceiro honrar os compromissos financeiros que assumiu. Por meio de dados e ferramentas específicas, a análise aponta o risco da relação comercial e ajuda nas tomadas de decisão.
O objetivo é embasar deliberações sobre a concessão de empréstimos, financiamentos e vendas a prazo.
Contudo, vale destacar que essa prática vai além da simples aprovação ou reprovação, pois também oferece uma visão completa sobre o perfil de pagamento do cliente/parceiro em potencial.
Sugestão de leitura: “Crédito empresarial: o que é, quais tipos existem e como oferecer aos seus clientes?”
Como é feita a análise de risco de crédito?
Para fazer a análise de risco de crédito é necessário coletar e interpretar dados financeiros e comportamentais do cliente. Em seguida, analisar e classificar a situação para tomar a decisão e, por fim, manter o monitoramento constante.
A fim de facilitar a compreensão, apresentaremos abaixo quais são as três fases da análise de risco e como realizar cada uma.
1. Coleta de informações
Busque dados relevantes sobre o cliente, como histórico de crédito, renda, patrimônio, dívidas atuais e informações sobre empresas ligadas a ele. O objetivo é criar um panorama financeiro detalhado.
2. Análise e classificação
Em seguida, processe os dados. Aqui, use ferramentas e recursos que ajudem a classificar o perfil do cliente e atribuir uma pontuação de risco (o score de crédito), como Serasa e Boa Vista.
Essa etapa avalia a capacidade de pagamento, o histórico de inadimplência e a estabilidade financeira.
3. Decisão e monitoramento
A partir da análise, aprove, negue ou ajuste as condições de crédito. Após a concessão, é crucial monitorar o comportamento do cliente para identificar qualquer mudança no perfil de risco ao longo do relacionamento comercial.
Como você viu, trata-se de um processo relativamente simples. Contudo, não basta saber como é feita a análise de risco de crédito. Para uma tomada de decisão eficiente e estratégica, é fundamental saber o que não pode faltar nessa verificação.
Portanto, descubra o que deve conter na análise de risco de crédito no próximo tópico. Antes, fique com esta dica de leitura: “Produtos financeiros: amplie essa oferta com a ajuda da Zoop!”
O que deve conter na análise de risco?
Essa análise deve conter dados completos e relevantes sobre o futuro parceiro de negócio ou cliente, principalmente score de crédito, histórico, limites e garantias. Dessa forma, você constrói um perfil de risco preciso, toma uma decisão embasada sobre a concessão de crédito e minimiza as chances de prejuízo.
Entenda o papel de cada um a seguir.
Score de crédito
Trata-se de uma pontuação numérica que reflete a probabilidade de o cliente pagar suas dívidas em dia e que serve como um indicador rápido e objetivo do nível de risco. Considere essa ferramenta um “termômetro financeiro”, que mostra a propensão de um cliente pagar suas contas.
Segundo o Serasa Score, a pontuação vai de 0 a 1.000. Assim, uma pessoa com score acima de 800 tem um risco de inadimplência muito baixo, já que seu histórico financeiro indica alto nível de confiabilidade e pontualidade nos pagamentos.
Histórico
Analisar seu histórico de pagamentos, dívidas ativas e eventuais inadimplências oferece uma visão detalhada da sua disciplina financeira e ajuda a conhecer o comportamento do cliente ao longo do tempo.
Entidades como Serasa e SPC Brasil oferecem essas informações às empresas, o que contribui com a realização da análise.
Limites e garantias
Verificar os limites de crédito que outras instituições forneceram ajuda a conhecer o comportamento do cliente. Aqui, o Open Finance é o seu melhor aliado para obter essas informações, desde que exista uma permissão prévia do titular.
Já a exigência de garantias, como bens que podem ser usados para quitar a dívida em caso de não pagamento, oferece uma camada adicional de segurança para a sua empresa em situações extremas de inadimplência.
Sugestão de leitura: “Pagamento via Open Finance: o que é e como receber por ele?”
Quais são os tipos de análise de risco?
Os principais tipos de análise de risco de crédito são:
- qualitativa: se concentra em fatores subjetivos e comportamentais. Examina informações que não podem ser expressas em números, como a reputação do cliente, a qualidade da sua gestão financeira, a sua experiência no mercado e a estabilidade do setor em que atua. Esse tipo de análise é importante para avaliar a confiabilidade do cliente e o seu histórico de atuação, e para complementar os dados financeiros;
- quantitativa: tem como base os dados objetivos e métricas financeiras. Analisa indicadores numéricos, como balanços, demonstrações de resultado e fluxo de caixa. O objetivo é calcular índices de liquidez, endividamento e rentabilidade para determinar a capacidade real de pagamento. É uma abordagem direta e precisa que se apoia em números para avaliar o risco;
- mista: combina as abordagens qualitativa e quantitativa. Assim, utiliza tanto os dados financeiros (números) quanto os aspectos não numéricos (reputação e gestão) para construir uma visão completa e robusta do cliente. É uma forma mais completa de análise, pois oferece uma avaliação mais holística e equilibrada.
Conhecer os tipos de análise é fundamental para uma avaliação de risco precisa. No entanto, para garantir que o processo seja realmente eficaz, a adoção de algumas práticas essenciais é imprescindível para aprimorar a tomada de decisões, como as apresentadas a seguir.
Quatro boas práticas na avaliação de crédito
Para uma avaliação de crédito satisfatória, o ideal é:
- Definir limites claros: estabeleça limites de crédito máximos e mínimos para diferentes perfis de clientes. Essa prática garante que a concessão ocorra de forma segura, conforme a capacidade de pagamento de cada um;
- Garantir a atualização constante dos dados: por meio da integração do sistema de análise de crédito da sua empresa com bancos de dados externos, como Serasa e SPC Brasil, que atualizam as informações em tempo real. Essa abordagem também ajuda a obter uma visão mais recente sobre o risco;
- Trabalhar somente com políticas revisadas: adapte as regras de concessão segundo as mudanças do mercado e do seu público, a fim de garantir que o seu negócio permaneça competitivo e seguro;
- Usar a tecnologia para automatizar processos: como a coleta e o processamento de dados. Esse recurso torna a análise mais rápida e precisa, reduz a chance de erros humanos e libera tempo para outras atividades, como decisões estratégicas que auxiliam no crescimento do negócio.
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