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    Web Summit Lisboa 2025: insights para negócios brasileiros

    19 de novembro de 2025
    Por Redação
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    Durante quatro dias, o Web Summit Lisboa transformou a cidade em um laboratório vivo, em que inteligência artificial, novos modelos de pagamento, transição energética e colaboração entre países foram discutidos com profundidade.

    A mensagem central se repetiu em diferentes palcos: o futuro das finanças será orientado por propósito, inclusão e diversidade, e não apenas por eficiência tecnológica.

    As discussões refletiram um cenário em que sistemas inteligentes operam em escala, mas a coerência das marcas e a construção de significado continuam dependendo de uma boa curadoria humana.

    A edição, que reuniu mais de 71 mil participantes de 157 países e 2.725 startups, consagrou o Summit 2025 como o maior da história, com destaque para outro recorde: a presença de 40% de startups lideradas por mulheres.

    Mais do que um evento, o Web Summit foi uma bússola estratégica dos tempos atuais e para os que virão. Ao final, uma percepção era unânime: discutir negócios hoje é, inevitavelmente, discutir inteligência artificial.

    Continue a leitura para entender como esses movimentos impactam diretamente o futuro dos pagamentos, da inovação e das oportunidades para as empresas brasileiras.

    O que o Summit Lisboa 2025 revelou sobre o protagonismo do Brasil?

    O Brasil foi apresentado como referência global em inclusão financeira, infraestrutura pública digital e velocidade de adoção tecnológica. O Pix, as fintechs e as iniciativas de democratização do acesso a serviços financeiros foram exemplos de como é possível inovar com impacto social e escalar soluções de grande alcance.

    As empresas brasileiras que combinam eficiência tecnológica com sensibilidade cultural se destacaram no evento, mostrando que o futuro dos negócios dependerá dessa convergência.

    Summit lisboa

    O recado em Lisboa foi: o Brasil não apenas acompanha a transformação global, mas também influencia os seus próximos passos.

    O pagamento virtual é a nova fronteira da inovação financeira?

    Logo no início do Summit Lisboa, uma frase definiu o tom do encontro: “a revolução dos pagamentos não vem de um banco americano ou europeu. Vem do Banco Central do Brasil.” A declaração de Paddy Cosgrave, cofundador do evento, destacou o que o mundo já reconhece: o pagamento virtual brasileiro é referência global em eficiência, inclusão e escala.

    O Pix recebeu atenção especial por suas características que combinam simplicidade e impacto: é gratuito, interoperável, instantâneo e alcança mais de 80% da população, conforme dados do Banco Central

    Enquanto grandes economias ainda discutem como modernizar suas infraestruturas de pagamento, o Brasil já opera um sistema público que inspira políticas e roadmaps internacionais.

    Para executivos e empresas, o recado foi que o modelo brasileiro prova que a inovação em pagamentos digitais pode impulsionar a competitividade, reduzir os custos sistêmicos e ampliar o acesso financeiro a pessoas desbancarizadas.

    E o mundo começa a seguir esse caminho.

    Afinal, a inclusão agora é infraestrutura, e não tendência, pois se tornou um dos pilares para o crescimento do setor financeiro. O caminho é construir confiança, transparência e ampliar o acesso para quem não tem ou não utiliza conta bancária.

    Leia também: Zoop Summit 2025: insights sobre a era dos pagamentos mobile

    Como a IA de pagamento redefine confiança e governança?

    Em vez de focar apenas a capacidade computacional ou a velocidade de modelos, as palestras do Summit Lisboa reforçaram que a verdadeira vantagem competitiva da IA, especialmente no setor de pagamentos, está na confiança que é capaz de gerar. Palestras como Demystifying Responsible AI destacaram pilares que se tornaram inegociáveis, como:

    • diversidade nas bases de treinamento;
    • explicabilidade como requisito de operação;
    • uso ético e transparente dos dados;
    • governança como demanda regulatória crescente.

    Ao mesmo tempo, um movimento curioso surgiu: ao tornar a produção e o refinamento quase instantâneos, a IA nivelou o campo técnico. Dessa forma, o assunto dos próximos anos é a criatividade, vista como diferencial estratégico e não como etapa final.

    E designers, líderes de produto e executivos concordaram que não existe vantagem tecnológica se não existir vantagem criativa.

    Ou seja, a inteligência artificial ganhou um novo tom: menos técnica, mais ética e humana. E, no setor de pagamentos, significa gerar confiança antes de gerar código.

    IA de pagamento no setor financeiro: o que muda agora?

    As discussões no Web Summit Lisboa 2025 mostraram que a IA de pagamento entrou em uma nova fase, menos experimental e mais aplicada ao dia a dia das empresas. No setor financeiro, representa o uso de sistemas mais inteligentes, capazes de antecipar riscos, personalizar experiências e reduzir atritos operacionais.

    Algumas aplicações de IA ganharam destaque nos palcos, como:

    • algoritmos antifraude mais humanos, que analisam comportamento e contexto, não apenas padrões binários;
    • assistentes financeiros generativos, capazes de traduzir questões complexas para uma linguagem simples e acessível;
    • soluções que unem eficiência, inclusão e confiança para criar jornadas mais seguras e fluidas para usuários e empresas.

    À medida que a IA se torna parte estrutural do sistema financeiro, outro aspecto passa a influenciar a competitividade global, como a capacidade de operar essa tecnologia de forma sustentável.

    Summit Lisboa e energia limpa: qual é a vantagem competitiva?

    Com data centers, modelos generativos e sistemas de pagamento operando em escala, a sustentabilidade deixou de ser um tema ambiental e passou a ser um assunto econômico. No painel Brazil’s Clean Power Advantage in the AI Age, especialistas destacaram o diferencial brasileiro: 93% da matriz energética é renovável.

    O país também foi reconhecido como referência global em transição energética e regulação de carbono, combinação que equilibra produtividade, custo e responsabilidade ambiental.

    Assim, a conclusão foi que a vantagem competitiva da IA depende, cada vez mais, da fonte de energia que a sustenta.

    Quais oportunidades o Summit 2025 destacou para a sustentabilidade financeira?

    A sustentabilidade financeira tornou-se um eixo estratégico para modelos de negócio se manterem competitivos. Entre as oportunidades destacadas estiveram o avanço das fintechs verdes, os novos modelos de financiamento sustentável e o crescimento de soluções digitais voltadas à economia de baixo carbono, que combinam inovação com métricas de impacto ambiental.

    Outro ponto forte foi a percepção de que uma infraestrutura energética inclusiva é condição para escalar a IA de forma segura, previsível e economicamente viável. Sem energia limpa e acessível, qualquer avanço tecnológico enfrenta limites operacionais e regulatórios.

    No campo geopolítico, debates sobre a China, a Europa e as tensões globais reforçaram uma ideia recorrente: a tecnologia é neutra, mas o uso que fazemos dela não é. Esse entendimento redesenha o equilíbrio econômico e pressiona as empresas a adotarem práticas mais responsáveis.

    Em resumo, veja o que vem pela frente na sustentabilidade financeira:

    • infraestruturas abertas e interoperáveis;
    • algoritmos auditáveis;
    • IA alimentada por energia limpa;
    • fronteiras cada vez mais difusas entre finanças, tecnologia e sustentabilidade.

    Portanto, o mercado financeiro está entrando em uma era em que a eficiência e o impacto socioambiental caminham juntos, e quem entender essa realidade primeiro sai na frente.

    Qual é o futuro dos pagamentos segundo o Summit Lisboa?

    Três palavras surgiram sobre o futuro dos pagamentos: serviço, dado e colaboração. O desafio agora é conectar as tecnologias de forma humana, transparente e útil. A próxima década não será definida pela velocidade de criação de novas soluções, mas pela qualidade das conexões que criam entre pessoas, empresas e ecossistemas.

    O evento reforçou que inclusão, propósito e responsabilidade deixam de ser diferenciais. Tornam-se pré-requisitos estruturais para qualquer empresa operar em escala, construir confiança e gerar impacto real.

    Sistemas abertos, interoperáveis, alimentados por IA e sustentados por energia limpa definem o novo terreno competitivo. Nesse contexto, os pagamentos não são mais um ponto da jornada, mas são parte estratégica da experiência e retenção de clientes e do crescimento da marca.

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